24.5.05

A justificação como resposta ao porque

A invenção de razões transcendentes para se poder justificar acções e atitudes que são realizadas por auto-interesse, instinto ou por qualquer preconceito, podia ser considerado como inofensivo se a filosofia justificativa deixasse de existir, mas uma vez começando a existência de algo tão adquirido como a banal justificação, é difícil por termo a tamanha acção utilizada infinitamente. Não deixaremos de a utilizar, bem pelo contrario, continuaremos a utiliza-la para conseguirmos desenvolver a teia de relacionamentos sociais, e para se tirar quase como que por lógica perfeita uma série de conclusões.
A justificação funciona como que uma quase resolução da acção específica que premeditadamente as pessoas se propõem a justificar.
A questão da necessidade da sua utilização funciona quase como que uma resposta inconsciente de, rapidamente minimizar algo que sabemos que não foi praticado consoante o esperado. Se tal acontece a justificação acaba por ser a causa de uma determinada acção, que muitas vezes é utilizada de uma maneira premeditada.
Passa-se “metade do tempo” a justificar, basta olharem para quem fala com vocês ou para a televisão ou jornal, reparem na quantidade de vezes que o vosso interlocutor se justifica. É inacreditavelmente surpreendente a quantidade de vezes que isso acontece.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

Locations of visitors to this page
eXTReMe Tracker