3.5.05

“Let´s Lynch the Landlord”

O retrato do sistema político/governamental em Portugal pode ser acompanhado de perto mesmo em ambientes e locais mais pequenos onde uma pequena hierarquia administrativa tenta manipular e age com prepotência perante os seus supostos servos. Quando alguém de pouca autoconfiança e sem um papel preponderante e útil na sociedade de fora se senta no banco do poder (por mais pequeno que ele seja), usa e abusa dessa mesma regalia que deveria ser não de direitos mas sim de obrigações e de responsabilidades, como tal a extrapolação para o sistema politico é fácil e eficaz.
Vive-se num ambiente de opressão numa suposta liberdade, coisas simples como um trabalhador se sindicalizar poderá ser motivo de represália por parte da entidade patronal, e ainda se vai para a rua gritar no 1º de Maio? Ai que caralho de democracia se pensa que se está a viver, pode-se comparar com outros países em que o falta do conceito de realidade democrática faz com que o que esteja a ser vivido seja subentendido como o “ideal” e qualquer ataque a esse sistema “perfeito” seja contra-atacado com atitudes extremistas. Cá é o mesmo, pensamos que vivemos num estado de direito e se chame ao presidente dos EUA o líder do “Mundo Livre”, eu pergunto-me como? E vocês? Fazem essa pergunta? A tomada de consciência deve partir do principio que muito esta mal e que muito tem que ser mudado pelas nossas próprias mãos, e não nos podemos acomodar às conquistas de Abril. E todo este circulo de fascismo começa e acaba na natureza humana, e é levado para os postos de trabalho e cargos directivos supostamente não remunerados que ocupam, Estes humanos sedentos de poder e repletos de fraquezas e defeitos nunca deveriam ocupar tais posições, que fazem com que possam usar e abusar do poder para estimulo do seu ego prejudicando assim terceiros. O bem-estar de locais onde pelo numero de pessoas (e outros tantos motivos) exige-se que haja uma direcção deveria começar pelo bom senso de quem “é responsável por ela”, mas a falta de sapiência que se reflecte em atitudes pouco idóneas, fazem com que a resposta por parte de quem as sofre seja repressiva.
“A Luta Continua”

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