Concepção ideológica
Para a maioria das pessoas, criar uma ideia completamente nova, é muitas vezes uma tarefa deveras complicada. Todos nós temos os nossos sistemas de ideias que criamos desde a infância, e outro qualquer sistema de ideias deixa de ser razoável. As novas ideias que vamos criamos ao longo do tempo, (ideias que criamos quando somos confrontados com novas situações) podem ser denominadas de razoáveis de estas se coadunarem com o nosso próprio sistema ideológico familiar, e são completamente irrazoáveis se não as conseguirmos encaixar. Ora, a dificuldade da concepção de novas ideias, (e quando digo novas ideias falo em ideias diferentes até na sua própria concepção e base de sustentação) poderá ser combatida com o fluir dos nossos preconceitos intelectuais e daquilo a que chamamos razão. Acordamos com a cabeça completamente preenchida por dogmas que não permitem que evoluamos conceptualmente, e acreditamos que cada passo dado no sentido da mudança radical de opinião é já o término de um objectivo evolutivo que se chama mudança.
Esta mudança de opiniões é algo que não podemos definir como uma acção coerente em relação a nos próprios, mas sem dúvida que podemos dizer que, uma mudança real na concepção ideológica é uma adaptação consciente a novas situações bem como um poder de apreender relações entre ideias.
A nossa matriz ideológica tem que mudar gradualmente mas é imperativo que assim aconteça, se não, acabamos corrompidos pela informação e acabamos como concubinos da defeituosa sociedade igualitária (defeituosa, não pelos utópicos direitos, mas pela perda da identidade individual).
Esta mudança de opiniões é algo que não podemos definir como uma acção coerente em relação a nos próprios, mas sem dúvida que podemos dizer que, uma mudança real na concepção ideológica é uma adaptação consciente a novas situações bem como um poder de apreender relações entre ideias.
A nossa matriz ideológica tem que mudar gradualmente mas é imperativo que assim aconteça, se não, acabamos corrompidos pela informação e acabamos como concubinos da defeituosa sociedade igualitária (defeituosa, não pelos utópicos direitos, mas pela perda da identidade individual).