16.3.05

Está tudo doente!

Só pode estar tudo literalmente doente…acompanhando atentamente os últimos acontecimentos das novas politicas do primeiro-ministro, podemos constatar de uma maneira surpresa que a sua 1ª declaração depois da tomada de posse foi dizer aos eleitores que tanto confiaram nas suas promessas eleitorais, (algo que antes nunca tinha sido falado durante toda a campanha) que iria permitir a venda de fármacos não só em grandes superfícies, como em empresas petrolíferas e os seus agentes denominados “postos de abastecimento”, que desde cedo começaram a reivindicar também uma cota “milionária” de mercado, permitindo assim dividir o monopólio que então até agora era propriedade das farmácias e da sua associação nacional. Esta nova lei irá permitir o acesso generalizado a medicamentos que outrora apenas poderiam ser comercializados em locais onde supostamente há alguém de competência que aconselhe o “cliente doente”, irá permitir que a já infelizmente conhecida tendência dos Portugueses de se auto-medicarem aumente exponencialmente, aumentando o risco da dependência a fármacos no limiar da não necessidade. Estará agora disponível uma larga panóplia de medicamentos nos hipermercados, que como nós de uma maneira diária vemos, as marcas para terem os seus produtos expostos “à mão de semear” dos consumidores pagam fortunas (quem não paga não vê os seus produtos expostos) ainda com a hipótese de ter mostradores no inicio de cada corredor e junto das “caixas de pagamento”. Será esta politica de mercado a mesma feita pelos próprios hipermercados que anunciam a venda de um produto a um preço anormalmente reduzido, fazendo com que as pessoas se desloquem e acabem por comprar mais do que necessitam atraídas por um único preço que supostamente faria a viagem até ao hipermercado compensatória. Podemos então a titulo conclusivo dizer que os medicamentos ao estarem expostos “em cima de nós” fará com que o consumo aumente, pois só vai a farmácia quem esta doente, e se calhar uma leve dor de cabeça ou constipação certamente não levanta um telespectador de frente do seu televisor no conforto do lar para ir à farmácia comprar uma aspirina….
Esta lei põem em perigo a saúde publica de uma maneira geral, mas que interessa isso ao Sócrates, ele tem mesmo que pagar os favores as companhias farmacêuticas que tão gentilmente financiaram os seus jantares comício e toda a publicidade inerente à campanha eleitoral, para não falar de um eventual favor a um qualquer magnata norte Americano como por exemplo o tão conhecido Henry Kissinger (ex director da CIA e Director Internacional da gigante multinacional farmacêutica MERCK) que tão amavelmente nos ajudou a conquistar a nossa “liberdade” no 25 de Abril de 74.

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