27.4.07

O Celibatário intelectual

Este personagem vive dentro de nós, come escola, bebe trabalho e respira relações, vive do quotidiano este personagem. Nasce o automatismo da síntese. Morre a analise.
Os pensamentos são absorvidos por futilidades, não guiamos os pensamentos, os pensamentos guiam-nos para o consumismo desenfreado, para os dejectos sensacionalistas e para as posses efémeras.
Que tens tu? Que te faz falta? Dá para comprar?
Porquê o culto de valores tão medíocres?
Procura a tua “matrix”.
Tal e qual. A tua vida nesta sociedade dentro dos parâmetros consumistas e tradicionais como os conhecemos são alimento para as “maquinas”, não para “boys” políticos, mas para os desconhecidos que seguram as cordas das marionetas. Não se deixem consumir, procurem a verdade.
Sim, temos que viver, temos que comer, temos de possuir, infelizmente temos sempre de viver com “temos”…então misturemo-nos durante o dia para conseguir ter os “temos”, mas a ver e não apenas a olhar, vivemos no rebanho de ovelhas brancas mas não podemos comer a mesma erva que as demais.

26.4.07

Cordeiros sem lã

A vida continua, os desejos também continuam iguais, as opções são diferentes, o mundo muda a uma velocidade desmedida, os “porquês” continuam, os “porquês” são cada vez mais, a necessidade de busca de verdade continua maior e mais refinada, houve alturas em que alguns “porquês” faziam sentido, hoje já não fazem assim tanto, nós mudamos, eu mudo, tu mudas, os “porquês” mudam, outros “porquês” não mudam.
Porque?
Talvez haja cada vez menos pessoas a perguntar “porque”, cada vez mais me confronto com o adormecimento de muitos cordeiros da sociedade, cada vez mais existem mais cordeiros, os cordeiros continuam cordeiros, os que outrora não eram cordeiros, são no agora, o acomodar generalizado é um facto, os níveis de contentamento são cada vez menores mas ainda assim, existem cada vez mais contentes acomodados. Poucos são os que questionam e muitos menos são aqueles que questionam hoje e continuam a questionar amanha. Para muitos a revolta de hoje não é a mesma de amanha, hoje ficam chocados com a noticia de abertura do telejornal, mas no fim do mesmo já a mente conspurcada com assuntos insignificantes tomaram o lugar da verdadeira questão, de manha a noticia é outra, o transito é outro, o túnel é o mesmo os senhores são os mesmos, voam com o vento “offshore”, e nós compramos Medis porque temos medo, medo, e assim a noticia de ontem já não existe, já não existe “porque”? …acorda “porque” acorda! O “porque” é a razão. Prevê-se um amanha…um amanha em que os cordeiros não vão ter lã.

Verdade ou Consequência??

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